Homofobia internalizada é o resultado psicológico da sistemática e sucessiva exposição de lgbts ao constrangimento, opressão, assédio e agressão da cultura e relacionamentos rejeitadores e destruidores de sua forma diversa de ser e existir.
Quando não opressão, ao contato com mensagens profundamente negativas e inferiorizantes sobre a natureza afetivo-sexual de pessoas homossexuais, e por extensão lgbt+; com aproximações e especificidades em cada recorte identitário da comunidade, mas esse é um papo pra outra conversa.
De outra forma: é a assimilação do preconceito e discriminação do contexto sociocultural, sob a forma de uma discriminação do lgbt+ contra si mesmo.
Vc passa a ser o agressor de si mesme 😥
É a adoção por um indivíduo de crenças, preconceitos, valores, atitudes, normas, leis, ideias, costumes, tradições, hábitos e modelos de comportamento vigentes em seu grupo social.
Quando a maior parte de nós, lgbt+, nascemos, somos apresentados a uma realidade sociocultural – um país, um estado, cidade, bairro, família – mergulhada em ideias e valores cis heteronormativos.
Como o termo já mostra são regras e convenções socioculturais que partem da CRENÇA de que a sexualidade hétero e a identidade gênero cis são as expressões ADEQUADAS, CORRETAS, SAUDÁVEIS e NORMAIS da natureza humana.
Se elas são a referência, tudo que se afasta delas é visto como INADEQUADO, DESVIANTE, PATOLÓGICO.
Nascer e crescer em contextos lgbtóbicos, faz com que lgbts passem muito tempo de seu desenvolvimento pessoal sentindo-se com medo, culpa e vergonha de serem os “patinhos feios”.
Bom, se o normal é ser pato…A diferencia de sua subjetividade/experiência pessoal é vivida como uma falha, um defeito, um prejuízo, uma maldição.
É exatamente a essa experiência emocional interna… A essa “TATUAGEM INTERNA” de inferioridade, desqualificação e desvalia que Meyer e Dean (1998) chamaram de Homofobia Internalizada.
Alguém por aí se identifica com essa história 😰😕?
Em 2017, um colega ate com graduação superior e, depois de virmos conversando quase três anos, voltou a namorar mulher e, chegou até comentar que o pai dele nos viu no ônibus e deve ter percebido eu a vontade (expansivo) na conversa com filho dele. Ou seja, mente aberta, caso o filho viesse a me namorar, Sem o tabu de eu e o pai dele, sermos de mesma geração! Quando comentei com um amigo, ele ainda disse, quem sabe o pai dele seja bissexual e casamentos longos, menopausa no meio, esfria o lado conjugal do casal! E dois homens sexualmente experientes, as chances de se "entenderem" a dois, é maior!