Nossa luta de todos os dias
Ser LGBT+ é resistir para existir. ✊🏽🏳️🌈 A maioria, desde criança, é exposta a uma série de situações de discriminação, maus tratos e violência. Em nível psicológico, o que acontece é que, TODOS os dias, um alarme de incêndio é disparado!
O corpo e a mente entram em estado de alerta. Tentam se preparar para reagir ao fogo do preconceito. Que, muitas vezes, já incendeia dentro de casa. Vem daquelas relações que deveriam ser de proteção e segurança. Mas se mostram de ameaça e agressão: verbal, moral, física e psicológica.
Viver em estado de incêndio é viver em intenso estresse emocional. É precisar reagir aos maus tratos diários e muitas vezes se sentir frágil e impotente. Afinal, o adulto sempre é maior que a criança, o adolescente e até mesmo o jovem adulto.
Quando o estado de estresse passa a ser rotina para a sobrevivência psicológica, o corpo e a mente se sobrecarregam, se desgastam. Chegam à exaustão.
Resultado?
Qualquer pessoa exposta, sistematicamente, a situações e relações de discriminação, opressão e violência se machuca psicologicamente. E desenvolve feridas emocionais.
E o incêndio diário não deixa que elas se curem. A pessoa LGBT+ vai se tornando mais vulnerável. As feridas emocionais dos LGBT+ aparecem mais cedo ou mais tarde.
Nos casos mais leves, em forma de “timidez”, “medos inexplicáveis”, baixa autoestima, dificuldade de ter relacionamentos estáveis. Pra não falar nos comportamentos de risco…
Nos mais graves, na forma de depressão, ansiedade, relacionamentos abusivos e, infelizmente, até suicídio.
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